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Ambiente Alimentar de Jundiaí

Em 2018, o Departamento de Abastecimento firmou uma parceria com o Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo com o intuito de estudar e monitorar o Ambiente Alimentar do Município. Após esse estudo findar (2021), o Departamento de Abastecimento tem a missão de reorganizar esses dados e trazê-lo na forma de Programa, pontuando os desertos alimentares no Município e trazendo propostas de localização para novos equipamentos públicos ou privados, para a administração.

Objetivo: Pontuar os desertos alimentares do Município

O que são os Desertos Alimentares?

Segundo o IDEC, através do Projeto Alimentando Políticas, os bairros periféricos ou com baixos indicadores sociais são, na grande maioria, lugares de difícil acesso a alimentos adequados para a saúde. Logo, os moradores precisam se deslocar até centros comerciais ou a outros lugares com maior poder aquisitivo e onde ficam concentrados os hortifrútis, as feiras, peixarias, açougues, mercearias, supermercados e demais estabelecimentos que contenham alimentos in natura ou minimamente processados. Esses locais, com restrição de alimentos in natura e minimamente processados, são conhecidos como desertos alimentares, nos quais as pessoas são obrigadas a se locomoverem para outras regiões para obter esses itens essenciais a uma alimentação saudável, resultando no consumo excessivo de alimentos ultra processados, geralmente, mais disponíveis nessas localidades.

Abaixo, apresentamos os estudos realizados.


Leia mais sobre os Desertos Alimentares

Leia a Tese: Disponibilidade de alimentos ultra processados no ambiente alimentar do consumidor em um Município de médio porte no estado de São Paulo.

Leia o artigo: Mapeando as desigualdades socioeconômicas na distribuição do comércio varejista local

Leia o artigo: Caracterização das barreiras e facilitadores para alimentação adequada e saudável no ambiente alimentar do consumidor

Leia o artigo: Urban Food Sources and the Challenges of Food Availability According to the Brazilian Dietary Guidelines Recommendations. [Fontes alimentares urbanas e os desafios da disponibilidade de alimentos de acordo com as recomendações Dietéticas Brasileiras.]

NOTA:

Para entender melhor como os comércios varejistas de alimentos em Jundiaí foram classificados, segue abaixo a classificação realizada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira:

  • Alimentos in natura e minimamente processados:  Segundo o Guia devem ser a base da alimentação do Brasileiro. Alimentos in natura: São aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais (como folhas e frutos ou ovos e leite) e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Alimentos minimamente processados: São alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas. Ex.: grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado
  • Ingredientes culinários: Segundo o Guia devem ser usados com moderação no preparo das refeições. São produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Ex: óleos, gorduras, açúcar e sal.
  • Alimentos processados: Segundo o Guia devem ser consumidos com moderação sendo parte de preparações culinárias baseadas em alimentos in natura/minimamente processados. São produtos fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outras substâncias de uso culinário a um alimento in natura ou minimamente processado. Ex: legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães.
  • Alimentos ultraprocessados: Segundo o Guia devem ser evitados por toda a população. São formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Ex: refrigerantes, biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote” e “macarrão instantâneo”.